Baseada no big data e no compartilhamento de recursos, empresas que utilizam formas de entregar mercadorias com pouca ou nenhuma emissão de carbono também apostam em soluções como entregas por drone, soluções last mine e blockchain, sistema de validação de operações efetuadas em meios virtuais.

Buscar novos caminhos, portanto, é fundamental para que as empresas de transporte verde atuem de forma compatível com as demandas do mercado.

Para te ajudar a se preparar para o futuro, listamos algumas tendências que você deve ficar de olho. Vamos lá? Acompanhe!

Transporte verde

7 tendências de logística que você precisa conhecer

1. Entrega por drones

A Amazon planeja utilizar drones para entregar grande parte dos seus produtos ainda em 2022. Os clientes da Califórnia serão os primeiros a testar o serviço idealizado para evitar o tráfego urbano e reduzir custos, já que um mesmo operador pode controlar diversas aeronaves do centro de operações da empresa.

O iFood é outra empresa que testa entregas por drones. A ideia é utilizar o equipamento em parceria com o Ada, robô com capacidade de carga de 30 kg que já opera em alguns shoppings do Brasil.

À medida que os drones passem a operar com maior autonomia, essa solução de transporte verde deve passar a ser adotada por um número cada vez maior de empresas do setor de logística.

2. Logística reversa

A logística reversa visa reduzir a poluição ambiental por meio do reaproveitamento de resíduos ou de componentes de produtos defeituosos. Para auxiliar no processo, empresas que vendem produtos eletrônicos, por exemplo, podem implantar um mecanismo de compra de produtos usados ou criar pontos de coleta.

Além de agregar valor aos resíduos, a solução incentiva a população a retornar o material para a empresa de origem. Nos últimos anos, essa metodologia de transporte verde se aprimorou para tornar as empresas ainda mais eficientes e, assim, garantir que atuem conforme as leis ambientais.

3. Logística verde

Um dos objetivos da logística verde é reduzir os impactos ambientais da cadeia produtiva. Além disso, fortalece ações sustentáveis como o uso de embalagens biodegradáveis, política de lixo zero e a parceria com empresas de transporte verde.

Também incentiva o desenvolvimento local e a adoção de processos que não poluem o meio ambiente.

4. Blockchain

Com origem no mercado financeiro, o blockchain é um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de informações pela internet. Hoje, no entanto, a tecnologia se espalhou e se tornou uma das principais tendências do transporte sustentável.

Utilizado na cadeia de suprimentos, o blockchain ajuda as empresas a validar documentos, registrar operações e efetuar transações comerciais.

Além disso, serve de base para a implementação dos “contratos inteligentes”, protocolo de compra e venda de mercadorias que executa os pagamentos assim que a transação é concluída.

5. Soluções last mile

Last mile ou última milha ajuda as empresas de transporte verde a resolverem os problemas que ocorrem na hora da entrega.

Como você sabe, nem sempre é fácil desenvolver uma logística eficiente nos grandes centros urbanos onde há muitas limitações de espaço e de circulação.

Para otimizar o last mine, as empresas devem planejar a rola de entrega, contando com possíveis imprevistos. Outra boa ideia é investir em softwares e sistemas de gestão para o planejar o melhor percurso de entrega. Utilizar GPS ou acompanhamento em tempo real também são soluções que ajudam os clientes a se manterem mais bem informados.

Apostar em agendamento de entrega, outra solução last mine, evita que a empresa entregue a encomenda quando o cliente não está disponível, o que impacta diretamente no custo.

6. Entrega antecipada

Essa metodologia de transporte verde também foi idealizada pela Amazon. Como o nome indica, o objetivo é antecipar a entrega, aumentando o nível de satisfação dos clientes.

Na entrega antecipada, o produto deixa o estoque antes de a compra ser efetivada, ou seja, todo o processo logístico é antecipado. Essa metodologia funciona porque a empresa conta com ferramentas de análise de compras dos clientes que permite antecipar ações de forma mais segura.

Além disso, a Amazon está ampliando sua rede logística para melhorar ainda mais sua rede de distribuição. A empresa conta com diferentes tipos de armazéns que incluem centros de triagem (usados para entregas em uma determinada região), armazéns frescos (que guardam a produtos de mercearia) e o Prime (armazenam produtos de alta demanda que podem ser entregues em até duas horas).

A aceleração da entrega também é facilitada pelos centros regionais de atendimento e estações de entrega, terminais menores que recebem as mercadorias que serão entregues aos consumidores finais. Todo o processo é operado por robôs e cobots que armazenam e separam os produtos.

7. Economia colaborativa

Outra tendência do transporte verde é a economia colaborativa. O objetivo é compartilhar recursos físicos, humanos e materiais entre diferentes empresas e, assim, reduzir custos.

Embora esse conceito seja pouco utilizado, ele tende a se expandir com a implantação de plataformas digitais operadas por diferentes funcionários e em diferentes cidades.

Empresas focadas na economia colaborativa costumam ser disruptivas para os negócios estabelecidos e experimentam um rápido crescimento. Contam com ferramentas digitais que conectam consumidores e prestadores de serviço.

A economia colaborativa atua em diversos setores. O Taskrabbit, por exemplo, permite a contratação de entregadores para serviços pontuais. Também há serviços de locação de casas como o Airbnb e mercados peer-to-peer, como o Poshmark, usado para revender roupas usadas de marcas famosas.

Como você viu, o transporte verde conta com diversas inovações que garantem maior agilidade na entrega e a redução de custos. Além disso, essas tendências são uma oportunidade para a empresa se diferenciar atraindo e conquistando cada vez mais clientes de forma sustentável e econômica.

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